quinta-feira


Acabei de receber um telefonema a dizer que já "localizaram" a minha malinha. Vão enviar-ma hoje, na pior das hipóteses está cá amanhã. Fiquei contentissima até me interrogar acerca do estado da mala e sobre tudo o que (ainda) lá terá dentro....
Eis que torno à expectativa....

terça-feira

Back to the working life....


Pois é, depois de ter ido de férias de maneira bastante atribulada, cá estou eu de volta à minha secretária.
As férias? Foram poucas! Não no sentido do habitual clichet, mas porque foram realmente curtas e não deram para resolver as milhentas coisas pendentes.
A primeira semana foi deliciosamente maravilhosa! Uma verdadeira lua de mel! Acabei por ir aproveitar o sol da Tunísia, que, se excluirmos a parte das companhias aéreas e dos aeroportos é bastante aceitável como destino turístico - confesso que ia muito renitente...
Para a minha pessoa, viajar é muito fixe, se excluirmos a parte dos aviões... ODEIO-OS, pura e simplesmente! É uma fobia para a qual não tenho explicação, por mais que pense racionalmente, não consigo evitar! Desde menina pequenina que sou assim, contava no outro dia a minha mãe a alguém que achava que era fita minha... Claro, não deixo de viajar por causa disso, mas entro em parafuso quando tenho de sentar o rabinho num avião!
Então se imaginarmos um avião que mais parece o autocarro que vai para a Buraca.... com um aspecto decrépito... os bancos num estado deplorável, as costas não seguravam, o assento era uma tábua.... a senhora que ia atrás da saída de emergência quase apanhou uma pneumonia, por causa da fresta que a porta tinha.... dá para imaginar? Sim? Então, esse era o avião onde viajei. E, pergunto eu, dá para confiar???
Uma vez aterrada na Tunísia, foi uma vidinha boa, com muito sol, muito mar, muita piscina e muito passeio!
Quando voltámos a Lisboa, o mesmo filme, agravado pelo facto de que nada naquele aeroporto funciona.... as informações chegam através do passa palavra.... nenhuma fidedigna.... ninguém sabe nada.... vôos que atrasam... horas intermináveis.... no aeroporto inteiro há 6 cadeiras.... finalmente entramos no avião... chegamos ás 22h30.... chegamos nós, mas as malas não.... GRRRRRRR!!!!
Posso dizer que estava a ponto de explodir! sim, porque se a tudo isto, acrescentarmos que era o dia do meu aniversário e que tinha uma festa surpresa à espera, onde cheguei eram 23h30, poderemos perceber, facilmente, o meu mau humor e a falta de paciência...
Conclusão, passados 3 dias, aparece uma das malas, enquanto que a outra, a minha, até hoje ninguém sabe o paradeiro... Já me avisaram que poderei nunca mais encontrar as minhas coisas... Conclusão, fiquei sem roupinha de Verão, entre outras coisas! :S
Enfim, trato agora das burocracias de modo a minimizar o prejuízo....

quarta-feira

Hoje...


... tenho falta do colinho da mamã!
Toda melosa, liguei à mamã, mas pragmática como sempre, respondeu, "Oh menina, esqueceste-te da idade que tens?"
Por isso digo, na falta de colo da mamã, nada como o colinho do meu lindo e adorável irmãozinho mais novo!

terça-feira

Não gosto de julgar ninguém.
Nunca sabemos qual irá ser o nosso amanhã, nem o que faríamos se nos encontrássemos na situação de algumas pessoas portanto, o mais certo, para mim, é não julgar e tentar entender. Bem sei, não é fácil, quase sempre, é bem mais fácil criticar.
Ontem soube de uma situação que me tocou bastante; alguém que me está muito próximo, viu-se forçado a abdicar do seu lado sentimental e, até certo ponto, do lado racional também, em prol das normas internas da empresa. Um funcionário foi apanhado a roubar "coisas" da empresa... "coisas" que se conseguem vender no exterior a, mais ou menos, €5 (nada que se assemelhe a uma fortuna...). E porque andava o homem a roubar? Porque na família, só ele é que está a trabalhar, de momento: a mulher está desempregada e a filha é deficiente. Precisava de dinheiro, o senhor.
E é assim que, um funcionário que trabalha bem (disseram-me que, para o substituir, seriam necessárias 3 pessoas...), que precisa desesperadamente do trabalho que tem, é despedido, com justa causa, sem olhar ao lado humano da situação! Apenas para que os procedimentos da empresa se cumpram, afinal, há que dar o exemplo! O que vai ser feito deste homem? E o lado social da questão, onde fica? Não terá de ser analisado também?
Sim, eu sei que é discutível, que roubar é sempre roubar, mas, não teremos de ter alguma condescendência com quem rouba por necessidade, porque se vê obrigado a isso? Alguma situação o impeliu a fazer uma coisa que sabia que não estava correcta.... ainda mais, sabendo que há câmaras de vigilância espalhadas por todo o lado e, portanto, tinha 99.9% de hipóteses de ser apanhado.... e sim, foram avisados que havia câmaras...
Só posso depreender que estivesse desesperado!...
Não consigo evitar ter pena daquele pobre homem, ainda que não o conheça, nem nunca o tenha visto na vida. Gostava de conseguir ajudar todas as boas pessoas que ainda há no mundo. É pena que, quase sempre, sejam elas a sair lesadas neste mundo (in)justo em que vivemos!
Ajudo-o como posso, senhor, enviando-lhe toda a minha energia positiva!
Aguente que tudo se irá resolver!