segunda-feira

A Boca do Mundo, Mesa

 
Se a chama chega,
E ninguém chega à chama
De que vale arder?

Se o barco parte sem velas,
De que serve a maré?

Não se mostra o trajecto
A quem parte para se perder
Não se dá boleia
A quem precisa de ir a pé

E é como quando pensas que estás a chegar
E não deste um passo


Onde estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
E é todo o meu cansaço

Hoje até o ar anda cansado
Preciso de um enigma
Para pôr fim ao torpor
Não sei o que me deu, não costumo estar assim
Desço a rua que passa, rente à boca do mundo
Sinto a vida que passa
E os rumores que circulam na boca do mundo

Onde estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros
, é toda a minha culpa

E é tudo o que faço

E é todo o meu cansaço
Por fim, por fim…
Onde estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros
, é toda a minha culpa

E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço 
E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço 
Por fim, por fim…

Sinto a vida que passa
Na boca do mundo,
não se sabe quem é quem…

Sem comentários: